Volume do principal manancial de abastecimento da região metropolitana de São Paulo voltou a subir, mesmo com diminuição do volume de chuva
Agência Brasil
O nível do sistema Cantareira, principal manancial de abastecimento da região metropolitana de São Paulo, voltou a subir, atingindo nesta quarta-feira, 25, 10,8% de sua capacidade com acréscimo de 0,1 ponto percentual em relação à medição de ontem, 24. Essa foi a 20ª alta consecutiva, mesmo com a diminuição do volume de chuva, nos últimos dias.
Segundo a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), desde o último dia 20 não chovia sobre o Cantareira onde, de ontem pra hoje, a precipitação atingiu 11,3 milímetros (mm), elevando o total captado em fevereiro para 277,8 mm – acima da média histórica de fevereiro (199,1 mm).
A água que entrou nos seis reservatórios do sistema, somada à quantidade que deixou de ser retirada devido à economia no consumo e restrições de vazão, permitiu a reposição da segunda cota do volume morto (equivalente a 105 bilhões de litros), que começou a ser usada em 15 de novembro do ano passado. Além disso, também iniciou a recuperação da primeira cota do volume morto (água mais ao fundo das represas, abaixo das comportas e que precisa ser bombeada).
De acordo com as previsões do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (Cptec), as áreas de instabilidade vão continuar nos próximos dias, com menor intensidade. As precipitações devem ocorrer de forma mais isolada.
Mais três dos seis mananciais administrados pela Sabesp tiveram elevações: Guarapiranga (de 57,4% para 58,7%); Rio Grande (de 83,1% para 83,4%) e Rio Claro (de 35,4% para 35,5%). No Alto Tietê, o nível permaneceu em 18,3% e no Alto Cotia houve queda, passando de 36,7% para 36,4%.