Gotinha para os pequenos

Campanha quer vacinar mais de 202 mil crianças

A campanha de vacinação contra a poliomielite começou no Distrito Federal com atendimento em 330 unidades. Os postos estão distribuídos em hospitais, centros e postos de saúde, escolas, shoppings e supermercados, além de unidades volantes, com funcionamento das 8h às 17h.

Em um dos postos de Brasília, na quadra 514 Sul, a pequena Daniela, de 3 anos e 11 meses, tomou, animada, as gotinhas. Como na foto da campanha de vacinação, Daniela fez questão de mostrar como recebeu as gotinhas, colocando a língua toda para fora. A mãe de Daniela, a administradora Keilane Troncoso, 35 anos, afirmou que sempre mantém a caderneta de vacinação da criança em dia.
 
A biomédica Juliana Paiva, 29 anos, levou seu primeiro filho ao posto. O bebê Lorenzo, com 2 meses de idade, parece não ter gostado muito de receber as gotinhas, mas a mãe destacou a importância de prevenir a doença. “Ele fez uma carinha como se fosse a pior coisa do mundo. Mas desde o início tem que cuidar, ainda mais quando se trata de paralisia infantil”, observou Juliana.

No posto da 514 Sul, até as 11h, cerca de 250 crianças já tinham se vacinado. A expectativa da Secretaria de Saúde é imunizar 191.978 crianças, o que corresponde a 95% de uma população alvo de 202.083 menores de cinco anos no DF.

Segundo o Ministério da Saúde, em todo o país, 115 mil unidades de vacinação devem funcionar das 9h às 17h. Pais e responsáveis devem levar o cartão de vacinação das crianças menores de 5 anos para atualização das doses. A primeira fase da campanha, que começou neste sábado, 18, segue até o dia 22 de julho.

Em São Paulo, em Minas Gerais, no Rio de Janeiro, no Rio Grande do Sul, em Pernambuco, na Bahia, no Ceará e em Alagoas, crianças de 1 a 7 anos também vão receber a vacina tríplice viral – que imuniza contra o sarampo, a rubéola e a caxumba.

A segunda dose da vacina contra a poliomielite será aplicada a partir do dia 13 de agosto. Neste mesmo dia, os demais estados da Federação iniciam a aplicação da tríplice viral.

De acordo com o Ministério da Saúde, a criança só fica completamente protegida contra a paralisia infantil após receber as duas gotinhas previstas.

Crianças com febre acima de 38°C ou com alguma infecção devem ser avaliadas por um médico antes de se vacinarem. Também não é recomendado vacinar crianças com problemas de imunodepressão (como pacientes com câncer e aids) ou que já apresentaram reação alérgica severa a doses anteriores.

 

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