Um grupo de parlamentares e de juristas participou, nesta quinta-feira, de um café da manhã na sede da CNBB para discutir a tramitação, na Câmara dos Deputados, do Projeto de Lei de Iniciativa Popular (PL) sobre a vida pregressa dos candidatos. Os parlamentares foram recebidos pelo presidente da CNBB, Dom Geraldo Lyrio Rocha, pelo secretário geral, Dom Dimas Lara Barbosa, e pelos membros do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), responsável pelo Projeto.
O Projeto torna inelegíveis candidatos com condenação em primeira ou única instância, bem como aqueles que tiverem denúncia recebida por um tribunal ou que renunciaram a seus mandatos para escapar de punições. Altera, portanto, a Lei Complementar nº 64, de 18 de maio de 1990, que estabelece os casos de inelegibilidade.
A “Campanha Ficha Limpa”, como é conhecido o Projeto, arrecadou 1 milhão e 300 mil assinaturas que serão entregues na segunda-feira, 28, ao presidente da Câmara, deputado Michel Temer. Os parlamentares elogiaram a iniciativa da CNBB e do MCCE e confirmaram a necessidade de leis rígidas para evitar candidaturas de pessoas que têm dívidas com a justiça.
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