Moradores do Distrito Federal fazem fila no Hospital Regional da Asa Norte (Hran) para vacinar contra febre amarela Segundo o subsecretário de Vigilância à Saúde, Joaquim Carlos Barros Neto, o objetivo é vacinar os 10% da população não imunizados contra a doença, o que representa cerca de 250 mil pessoas.
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Por isso, a vacinação continua o ano todo nos postos de saúde, independentemente da campanha. “Agora, para quem quiser se vacinar, basta se dirigir a um posto de saúde, mas sem correria, porque isso vai ser oferecido todo dia, o ano todo”, garantiu o subsecretário. A intensificação da vacinação contra a febre amarela começou depois que macacos foram encontrados mortos no Distrito Federal e no estado de Goiás com suspeita de contaminação pela doença.
Segundo Barros Neto, já foi comprovado que as mortes foram causadas por outros motivos. Os resultados de exames vão revelar se os primatas eram ou não portadores do vírus da doença. "Nós nunca tivemos nenhum caso de febre amarela no Distrito Federal. Esse trabalho foi no sentido preventivo, já que aqui temos o vetor urbano, que é o [mosquito] Aedes aegipty , que pode transmitir a febre amarela, e houve essas mortes de primatas, o que nos deixou em alerta.”
O Parque Nacional de Brasília (conhecido como Água Mineral) – um dos locais onde foram encontrados os macacos mortos e que por isso foi fechado em 28 de dezembro – já teve sua reabertura autorizada, de acordo com o subsecretário.
"A gente já fez uma nota técnica autorizando a abertura do parque a partir de hoje, para as pessoas já vacinadas anteriormente, e, a partir de domingo,6, para aquelas que foram vacinadas no último final de semana”, afirmou.
O corpo humano precisa de um período de sete a dez dias para o reconhecimento imunológico da vacina contra a febre amarela. Por isso, segundo Barros Neto, é necessário um prazo maior para que as pessoas vacinadas no último final de semana possam voltar a freqüentar o parque. A imunização deve ser renovada a cada 10 anos.
