Por ausência de acordo entre os deputados, a conclusão da votação sobre a reforma política pode ficar para a semana do dia 10 de junho
Da redação, com agências
Nesta quinta-feira, 28, a Câmara dos Deputados adiou o fim da votação de proposta da reforma política. Após aprovação do fim da reeleição para presidente, governador e prefeito, a Casa iria debater a ampliação do mandato de quatro para cinco anos, mas a dúvida do que fazer com senadores adiou o debate.
Como o mandato dos senadores dura oito anos, alguns deputados defendiam reduzir o tempo para cinco e outros ampliar para dez. Durante a discussão, a sessão precisou ser interrompida para que os parlamentares se entendessem e, após uma breve reunião, os líderes partidários decidiram, então, adiar a discussão.
Em entrevista coletiva, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, admitiu que a conclusão da votação pode ficar para a semana do dia 10 de junho, por conta de temas polêmicos como a duração de mandatos de prefeitos, governadores e presidente da república.
Sistema eleitoral
Cunha afirmou que os parlamentares decidiram manter o atual sistema eleitoral, mas avalia que, aparentemente, há interesse em mudar outros pontos. Por outro lado, alguns tópicos foram rejeitados. É o caso do fim das coligações nas eleições proporcionais, por exemplo, que o Plenário não aprovou porque a maioria dos partidos é contrária.