Em Brasília, representantes de santas casa e hospitais filantrópicos se reúnem em congresso sobre o setor. Na ocasião, pediram investimento e tecnologia em tratamentos.
Reportagem de Francisco Coelho e Ersomar Ribeiro
A primeira Santa Casa de Misericórdia foi criada há mais de 500 anos, em 1498, na cidade de Lisboa, Portugal. “Desde a fundação delas, ela foi uma fusão, um abraço da ciência com a fé. Então, sempre foi o melhor que a ciência pode trazer, porque se a ciência cuida do corpo, a espiritualidade te dá sentido de viver”, contou a coordenadora do Instituto Materno Infantil de Belo Horizonte, Filomena Camilo(Dra. Filó).
As instituições filantrópicas têm o papel fundamental no atendimento médico no Brasil. São mais de 3.200 hospitais e santas casas. As instituições são responsáveis por 60% das internações de alta complexidade no Sistema Único de Saúde e estão presentes em mais de 1700 municípios.
O Congresso foi organizado pela Confederação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos, CMB, com o objetivo de reunir profissionais da área em busca de melhores práticas e gestão de recursos.
“Os hospitais, eles têm um bom administrador, ele tem uma boa estrutura e para isso nada melhor do que o 33º Congresso para trocar experiências e trazer as inovações para os nossos hospitais para os nossos provedores diretores levarem aos nossos hospitais”, constou o presidente da CMB, Mirócles Veras.
No encontro, empresas do setor de saúde puderam apresentar inovações tecnológicas e em equipamentos médicos. Este equipamento é o primeiro no Brasil capaz de realizar anestesias dentro da sala de ressonância magnética. “A construção dele é toda voltada para este ambiente e ele fica dentro da sala e ele fica numa disposição de 1,5 m do campo magnético”, concluiu a gerente comercial, Glauce Anselmo.