Consumidores e empresários que entendem sobre economia podem tomar decisões mais acertadas
André Prado*
Uma boa parcela dos brasileiros tem verdadeiro pavor da palavra Economia. Quando se trata do assunto, alguns logo imaginam um grande e complexo quebra-cabeça. Realmente, compreender sobre Economia não é algo considerado simplório.
Na economia quando se mexe em uma variável, diversas outras podem sofrer influências. Alguns termos são muito comentados, como: taxa Selic, inflação, variação do dólar, balança comercial, entre outros. Entretanto, quem não entende de economia pode acabar tomando decisões erradas, seja um consumidor ou um empresário.
Para complicar tudo existem muitas notícias sobre economia, algumas informadas por órgãos governamentais, outras por fontes imparciais. Este fato pode ser associado a informações de cunho otimista em demasia, pessimista ou realista.
É preciso estar atento afinal determinadas notícias podem ser fruto de manipulação. Por exemplo: muitos acreditaram tempos atrás que a economia brasileira estava apresentando resultados razoáveis, mas depois souberam notícias das pedaladas fiscais. Por isso é muito importante selecionar as fontes imparciais de informações por serem mais confiáveis.
O desemprego e a inadimplência no Brasil reúnem números significativos no momento atual da economia brasileira. Pode-se dizer que existe uma estreita correlação entre estes dois índices na atualidade.
Um país em crescimento não pode ser observado apenas pela balança comercial realizando a diferença entre exportação e importação. É ideal que os níveis de desemprego estejam baixos, a inflação controlada, que o país esteja investindo em infraestrutura, Educação e outros serviços essenciais.
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A política afeta a economia
Alguns indivíduos chegam a alegar que os problemas na política não afetam a economia, tentando passar a impressão que tudo está promissoramente bem. No entanto, escândalos de corrupção atingem o crescimento econômico.
Muitos empresários não investem no país quando o cenário econômico apresenta instabilidades. Com várias situações envolvendo a corrupção também não é fácil atrair capital estrangeiro para investimentos e geração de empregos no país.
Na Era da Informação as notícias que ocorrem em um país circulam em renomados veículos de comunicação da imprensa estrangeira. No exterior não se acredita apenas nas notícias divulgadas pelos políticos de um país, ou seja, possuem mecanismos para analisar e investigar se a informação é ou não idônea.
Mesmo no Brasil algumas notícias podem ludibriar uma parte do povo, mas não consegue convencer os mais instruídos.
Desta forma, o Brasil tem de efetuar mudanças significativas nos aspectos político, social e econômico para recuperar a credibilidade interna e externa, seja do empresário, do consumidor ou do investidor estrangeiro.
Neste ano há uma tendência de algumas melhorias pontuais dependendo do segmento no segundo semestre, mas sem uma perspectiva de um crescimento econômico mais sustentável. O ano que vem será um ano eleitoral para escolha de presidente, governadores, senadores e deputados. Em ocasiões como estas os mercados tendem a permanecerem um tanto instáveis por não saberem ao certo quem governará o país. Pode haver flutuação do dólar, retração do consumo, restrição de investimentos dos empresários causados pelas dúvidas e assim por diante. Para tentar amenizar isto muitas notícias serão informadas tentando contrariar a realidade, portanto, é preciso estar atento às manipulações.
Espera-se que seja quem for que assuma o governo do país no começo de 2019 seja alguém de credibilidade para começar a buscar soluções que coloquem o Brasil nos trilhos do crescimento e tenha a capacidade de compor uma boa equipe técnica que não esteja envolvida em escândalos de corrupção.
É preciso minimizar as vulnerabilidades para que o crescimento seja mais sustentável e duradouro. Atualmente existem vários países apresentando crescimento positivo pelo mundo. Para que isto ocorra no Brasil os gestores públicos devem cumprir a tarefa de administrar com seriedade os recursos do país além de governar com mais transparência e responsabilidade.
*André Prado é Mestre em Educação com Menção em Gestão pela Universidad Politécnica Salesiana Ecuador, pós-graduado em Engenharia da Qualidade e bacharel em Administração de Empresas. Desenvolve atividades na Escola de Engenharia de Lorena da Universidade de São Paulo, Faculdade Canção Nova e Centro Universitário Teresa D’Ávila. Para conhecer mais sobre gestão visite o site: www.andreprado.com.br