Vírus H1N1

Brasil tem a 7ª taxa de mortalidade por gripe

O Ministério da Saúde divulgou, nesta quarta-feira, 26, uma nota sobre a situação epidemiológica da nova gripe no Brasil. No comparativo com os 15 países de maior número de mortes, no qual consta o percentual de óbitos em relação à população de cada país, o Brasil tem a 7ª taxa de mortalidade. O boletim mostra que até o dia 22 foram confirmados 557 óbitos pela doença. Em segundo lugar estão os Estados Unidos, com 522 mortes, contudo os últimos dados informados pelo país são do dia 15 de agosto.}

O Ministério observou que os casos graves mantem redução no número absoluto de registros da denominada Semana Epidemiológica (SE), que vai de 16 a 22 de agosto. Essa tendência já havia sido observada na SE de 9 a 15 de agosto. No entanto, ainda não é possível concluir que a tendência seja definitiva, pois existem casos em análise laboratorial ou que não tiveram as informações de conclusão diagnóstica repassadas pelas secretarias estaduais e municipais de Saúde.

Os países com as maiores taxas de mortalidade, inclusive o Brasil, estão no hemisfério Sul, exceto a Costa Rica. É no hemisfério Sul que a pandemia atualmente apresenta maior impacto por causa do inverno. Os países do hemisfério Norte, que estão no verão, têm atualmente uma transmissão significativamente menor.

Na nota, o Ministério informa que o governo federal decidiu, na quarta-feira, 26, enviar ao Congresso Nacional uma medida provisória para liberação de crédito suplementar no valor de R$ 2,1 bilhões para o combate à doença.

Esse recurso será utilizado na aquisição de 73 milhões de doses da vacina contra a nova gripe, compra de mais 11,2 milhões de tratamentos, equipamentos para hospitalização, material de diagnóstico, aumento do número de leitos de UTI, além da capacitação dos profissionais e ampliação dos turnos nas unidades de saúde.

O Ministério da Saúde também explica que um documento da Organização Mundial de Saúde (OMS), com recomendações aos países sobre o uso de antivirais, reforça o protocolo que o Brasil já vem adotando desde julho. Entre as recomendações está a de que “pacientes saudáveis sem doenças complicadoras (comorbidades) não precisam ser tratados com antivirais”.

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