Onze pessoas morreram, 10 sobreviveram e 12 estão desaparecidas
Agência Brasil
Na manhã desta segunda-feira, 15, às 10h30 foi retirado mais um corpo dos escombros dos dois prédios que desabaram nesta sexta-feira, 12, na comunidade da Muzema, na zona oeste do Rio de Janeiro. As equipes de busca não confirmaram se era homem ou mulher.
Na madrugada deste sábado, 13, os bombeiros retiraram mais dois corpos. Com isso sobe para 11 o número de mortos na tragédia e 13 pessoas estão desaparecidas. Duas pessoas morreram em hospitais depois de terem sido resgatadas com vida.
O menino Hilton Guilherme, de 12 anos, morreu durante a madrugada quando passava por uma cirurgia no Hospital Municipal Miguel Couto. Os pais dele continuam desaparecidos. O pastor Cláudio José de Oliveira Rodrigues, 41 anos, foi levado para o Hospital da Unimed, na Barra da Tijuca, mas não resistiu aos múltiplos ferimentos e morreu no início da tarde dessa sexta-feira, 12. Ele sofreu traumatismo craniano e deu entrada no hospital em estado gravíssimo, com politraumatismo e múltiplas lesões torácicas.
Cerca de 100 militares atuam na tragédia, da qual dez pessoas foram resgatadas com vida, sendo quatro homens, três mulheres, dois menores de idade do sexo masculino e uma menor de idade do sexo feminino. Os bombeiros trabalham com a possibilidade de 12 pessoas desaparecidas e utilizam cães farejadores, drone, helicópteros, ambulâncias e viaturas de recolhimento de cadáveres nas buscas.
Segundo a Prefeitura do Rio, os prédios foram construídos irregularmente em uma área controlada por milícias. O município já havia interditado os edifícios de cinco andares duas vezes e deve demolir ao menos mais três prédios por não oferecerem segurança aos moradores.