Dom Nelson Francelino Ferreira foi professor do jovem surfista e diz que é uma alegria saber que conviveu, tocou e conversou com um candidato à santo
Da redação, com ACI Digital
Foto: Página Oficial do Facebook
O Bispo da cidade de Valença (RJ), Dom Nelson Francelino Ferreira, foi professor do jovem seminarista Guido Schäffer, que teve recentemente a abertura do processo de beatificação autorizada pelo Vaticano.
“Ele foi meu aluno durante quatro períodos no Curso de Teologia para leigos na Faculdade de São Bento, no Centro do Rio. Ele era muito humilde, uma pessoa muito serena, simples e disciplinada. Com seu jeito tranquilo, sem querer ser diferente de ninguém, ele se relacionava bem com toda a turma e era sempre uma referência”, disse o Bispo.
Dom Nelson contou que seu primeiro contato com Guido foi na Paróquia São Marcos, na Barra da Tijuca, onde era pároco.
“Guido tinha muitos amigos em nossa paróquia e vinha sempre ministrar pregações no grupo de oração. Ele era um jovem muito centrado no essencial, não se perdia em discussões bobas. Era muito preciso nas questões relacionadas à Doutrina Católica e à Ortodoxia, e com simplicidade buscava conviver bem com todos e lidar bem com as diferenças”, conta.
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O Bispo ressaltou seu contentamento pela abertura do processo do Guido e pela ação santificadora do Espírito Santo em tantas pessoas.
“É uma alegria muito grande saber que convivemos, tocamos e conversamos com um candidato à santidade. Vale a pena louvar e bendizer a Deus por isso. Por fazemos parte da Igreja de Cristo que concretamente é santa. Existem muitos ‘Guidos’ nas nossas pastorais. Nossa juventude é santa. Isso dá um grande ânimo, somos tomados por uma grande empolgação”, expressa o bispo.
Dom Nelson reforçou que vê nesse reconhecimento não apenas o mérito de uma pessoa, mas a santidade da Igreja.
“Eu não vejo um personalismo, mas sim o elemento eclesial. Com grande ação de graças, contemplo a nossa Igreja que é santa demais. Não podemos esquecer disso. Vale a pena investir na juventude, protegendo os nossos jovens e permitindo que eles vivam em uma atmosfera de santidade. Hoje, nós vemos a questão das drogas, da promiscuidade e da exploração comercial sufocando os ideais de nossos jovens. É preciso destacar os bons exemplos e lembrar a eles que nós não estamos sozinhos, fazemos parte de uma comunhão de santos. Vale a pena sonhar, sofrer e amar a Igreja”, garantiu.
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