A conta de energia vai continuar com cobrança adicional, mas o valor ficou um pouco menor. A Agência Nacional de Energia Elétrica reduziu o patamar da bandeira vermelha de 2 para 1. A taxa extra agora é de quatro reais e quarenta e seis centavos a cada cem quilowatts-hora.
Reportagem de Nathália Cassiano e Antonio Matos
O café é presença certa na mesa da maioria dos brasileiros. Wallace administra um restaurante na zona leste da capital paulista e usa máquinas elétricas de café que são grandes consumidoras de energia.
“Como a gente praticamente atua o dia inteiro, tem tanto na parte do almoço quanto à noite, então fica ligado o dia inteiro, então o consumo nesse sentido é mais complicado”, contou o gestor de operação, Walace de Assis.
De acordo com ele, o aumento no custo da energia influencia nos preços dos produtos e serviços. “Então a gente tenta ao máximo ser justo, trazer o melhor valor possível, mas ele acaba impactando um pouquinho. Isso é indiscutível. Por mais que a gente tenta, que é a gente chama de CMV, ele acaba tendo um pequeno impacto”, completou Walace.
A Agência Nacional de Energia Elétrica anunciou a migração do patamar da bandeira tarifária para este mês. “A demanda por serviços de energia elétrica, por ventilador e ar condicionado também aumenta. E evidentemente é a tarifa aumenta para também ir refletindo esse aumento na procura, mas também para racionalizar o uso dessa energia elétrica”, analisou o economista, Ulisses Ruiz de Gamboa.
De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica, a bandeira tarifária para o mês de outubro é a vermelha no patamar um. Com isso, será cobrado um adicional de R$ 4,46 para cada 100 kWh na conta de energia elétrica dos consumidores.
“Se a pessoa for comprar um novo eletrodoméstico ou um ar condicionado ou um ventilador, procurar por essas tecnologias redutoras, de uso de energia elétrica e tirar os aparelhos da tomada quando eles não estiverem sendo usados. Isso economiza bastante energia elétrica”.
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