Bancários de todo o país realizaram ontem, 2 de outubro, assembléias para discutir os rumos da pretendida greve que na semana passada chegou a paralisar as atividades bancárias por 24 horas.
O presidente do Sindicato dos Bancários do Distrito Federal, Rodrigo Britto, afirmou que os 116 sindicatos em todo país têm autonomia para decidir sobre a deflagração ou não de uma greve. Os bancários do setor privado e do banco do Brasil, em algumas localidades, aprovaram na noite a proposta de reajuste salarial de 6%, oferecido pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) mais a concessão de benefícios. Já os funcionários da Caixa Econômica Federal, rejeitaram a oferta e anunciaram uma greve geral para a maior parte do país.
Entre outras reivindicações, os trabalhadores pedem aumento de 10,3%, maior participação nos lucros e o pagamento da 13ª cesta-alimentação, que este ano é calculada em R$ 252,36.
Nos estados de Brasília, Curitiba, Maranhão, Pará, Amapá, Rio Grande do Norte, e Sergipe a greve vai atingir as agências da Caixa Econômica, Banco do Brasil e Bancos Públicos.
No Acre, haverá greve no Basa.
Em Florianópolis no Besc.
No rio de Janeiro greve na Caixa Econômica e paralisação de 24h no Banco do Brasil.
No Ceará todos os bancos públicos entraram em greve.
Já nos Estados do Acre, Alagoas, Bahia, Belo Horizonte, Campo Grande, Espirito Santo, Florianópolis, Mato Grosso, Piauí, Porto Alegre e São Paulo a proposta de reajuste foi aprovada, entrarão em greve apenas os funcionários da Caixa Econômica Federal
