Os bancários de São Paulo voltam a se reunir em assembleia no final da tarde desta segunda-feira, 28, para decidir sobre os rumos da greve iniciada na última quarta-feira, 23. O Comando Nacional dos Bancários enviou no último sábado, 26, ofício à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) pedindo a retomada das negociações a partir de amanhã, 29. De acordo com a Fenaban, uma resposta deverá ser dada ainda hoje.
No documento entregue, os bancários reafirmam as reivindicações da categoria por aumento real de salário, participação nos lucros e resultados, valorização dos pisos, política de preservação dos empregos e mais contratações, melhores condições de saúde, segurança e trabalho, combate a metas abusivas e ao assédio moral, auxílio-educação e plano de previdência complementar.
A greve entrou hoje em seu quinto dia. O balanço parcial feito durante a manhã, pelo sindicato, aponta que, em São Paulo, 28 mil bancários de 367 locais de trabalho estão parados.
Já no Rio de Janeiro, a greve fechou 75% das agências bancárias, segundo o presidente do Sindicato Municipal dos Bancários, Almir Aguiar.
Os clientes que não encontrarem uma agência aberta devem procurar lotéricas, caixas eletrônicos, serviços pela internet ou por telefone para pagar contas com vencimento durante os dias de greve. Quem não conseguir pagar deve ligar para a empresa e pedir a segunda via da fatura, com outra data.
De acordo com Aguiar, os bancários também ampliação do horário de atendimento das agências, com início às 9h e encerramento às 17h. “O maior intervalo de atendimento vai beneficiar os clientes, além de gerar mais empregos para a categoria”, afirmou.
A Febraban disse que não vai comentar o número de agências afetadas pela greve nem o total de trabalhadores paralisados. A greve dos bancários, no Rio de Janeiro, começou na última quinta-feira, 24, e não tem data para terminar.
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