Entrevista à imprensa

CNBB divulga nota sobre reforma do Código Penal em coletiva

A coletiva de imprensa desta quarta-feira, 25, penúltimo dia da Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) começou com a divulgação de uma nota sobre a reforma do Código Penal. A proposta está em fase de elaboração e deve ser apresentada até o próximo mês.Leia mais
.: Íntegra da nota divulgada pela CNBB
.: Todas as notícias sobre a Assembleia dos Bispos

A nota foi comentada pelo porta-voz da Assembleia e arcebispo de Campo Grande, Dom Dimas Lara Barbosa. Ele adiantou que a Igreja reconhece a necessidade de uma revisão do Código Penal, tendo em vista que ele foi criado em 1940, e anunciou a forma de contribuição da Igreja durante as discussões.

“Achamos que podemos contribuir acompanhando mais de perto a elaboração desse Código Penal. Nós esperamos que os redatores do novo código considerem que toda lei deve ser elaborada a partir  do respeito aos direitos humanos, na perspectiva da superação da impunidade e a serviço do bem comum. Deve reconhecer e preservar os princípios éticos e morais, bem como os valores culturais que integram a vida cotidiana do povo brasileiro”

JMJ Rio 2013

O arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, que também participou da coletiva, lembrou a oportunidade que se teve na sessão da manhã de apresentar para os bispos a beleza e a importância da Jornada Mundial da Juventude no Brasil, em especial no Rio de Janeiro. “Estamos cumprindo uma missão que foi dada pela própria Assembleia Geral dos Bispos do Brasil em 2007”

Dom Orani também falou sobre a estrutura que está sendo organizada a partir de julho desse ano, um ano antes da Jornada. Segundo ele, já se tem as definições dos locais onde serão as celebrações do eventos centrais e em julho terá a abertura das inscrições. Ele também destacou a realização da Semana Missionária, que vai ser  realizada nas dioceses do Brasil.

O arcebispo do Rio destacou a capacidade que o jovem bem formado de valores tem para transformar a sociedade. “A Igreja, ao trabalhar com a juventude, está mostrando que confia na juventude e sabe que ela pode transformar esse mundo. Estamos cansados de ver tantos problemas que existem e acho que o jovem bem formado com valores éticos, morais para o seu direcionamento, pode fazer essa transformação”, enfatizou.

O presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude, Dom Eduardo Pinheiro da Silva, que é bispo auxiliar de Campo Grande (MS), enfatizou o intuito que a JMJ tem em relação aos trabalhos desenvolvidos com a juventude.

“Toda essa movimentação em volta da Jornada Mundial Juventude quer ser uma motivação, uma luz, um impulso novo em todo o trabalho da Pastoral Juvenil em nível de Brasil”. O bispo auxiliar de Campo Grande disse ainda que a Jornada é um evento grande e significativo, mas ainda existe um contexto maior que é o trabalho da Igreja em prol da juventude.

Ajuda humanitária no Haiti

Ainda na sessão da manhã, a Caritas Brasileira apresentou os trabalhos que estão sendo desenvolvidos no Haiti, país que sofreu com um forte terremoto em 2010 e ainda se encontra em fase de reestruturação.

De acordo com o presidente da Caritas Brasileira, Dom Flávio Giovenali, que é bispo de Abaetetuba (PA) e participou da coletiva desta quarta-feira, o trabalho da Igreja no país foi dividido em etapas, sendo a primeira delas uma etapa de ações emergenciais.

“Depois, em colaboração com a Caritas do Haiti, elaboramos um plano de ação com várias linhas, uma delas foi a reconstrução de casas, de escolas. No campo da saúde, tanto no atendimento como preventiva, especialmente através da Pastoral da Criança. Depois na economia solidária. Um quinto ponto foi a segurança alimentar”

O bispo informou que agora se está dando início à terceira fase, que começou a ser discutida em reunião realizada no Haiti no final de fevereiro deste ano.  A ideia é continuar a segunda fase ampliando essas ações, analisando também que tipo de campanhas vão ser utilizadas daqui pra frente. “Como incentivar a continuação de doações para que os projetos de reconstrução possam continuar”, informou.

 

      

 

Evite nomes e testemunhos muito explícitos, pois o seu comentário pode ser visto por pessoas conhecidas.

↑ topo