A arrecadação federal sobiu quase cinco por cento e chegou a um trilhão e meio de reais no acumulado do ano. A cobrança do IOF nos meses de maio e junho impactaram no resultado positivo. E no congresso, o vice-presidente entregou as medidas contra o tarifaço americano.
Reportagem de Francisco Coelho e Ersomar Ribeiro
Em julho, a União arrecadou mais de R$ 254 bilhões de reais, uma alta de 4,5% em relação ao ano passado. O resultado é o maior dos últimos 30 anos. De janeiro a julho deste ano, a arrecadação foi superior a um trilhão e meio de reais.
A atividade econômica aquecida e a cobrança do imposto sobre operações financeiras, o IOF impulsionaram o resultado. A cobrança do IOF ficou em vigor entre maio e julho até ser derrubada pelo Congresso. “A nossa economia está demonstrando sinais de bastante resiliência e bastante tração nesse início do segundo semestre. Então isso está refletindo agora no resultado da arrecadação”, explicou, da Receita Federal, Claudemir Malaquias.
No Congresso, o vice-presidente entregou as medidas para proteger o Brasil das tarifas aplicadas pelos americanos. Ao todo, 15 propostas serão analisadas pelos parlamentares. Duas medidas provisórias já estão em vigor e vão liberar crédito de R$ 30 bilhões para as empresas exportadoras.
“Então, pedimos urgência para os dois projetos que estabelecem um apoio para preservar o emprego e preservar a produção dos produtos afetados pela tarifa de 50%”, afirmou o vice-presidente do Brasil, Geraldo Alckmin.
Geraldo Alckmin disse que os Estados Unidos colocaram o Brasil no mesmo patamar de outros países em relação às tarifas do aço e do alumínio. A mudança deve dar um alívio de 2 bilhões e meio de dólares ao país.
“O que isso é importante? Porque melhora a nossa competitividade na área industrial. Então, se eu vendo uma máquina que tem aço, essa parte do aço nós ficamos igual com o mundo inteiro”, concluiu ele.
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