Terminou sem acordo a reunião, desta terça-feira, 7, que discutiu alternativas para o fim da paralisação dos policiais militares na Bahia. O principal ponto que emperra a negociação são os mandatos de prisão emitidos pela Justiça para 12 líderes do movimento.
O arcebispo da Bahia, Dom Murilo Krieger, publicou uma nota em que explica que diante dos tristes acontecimentos ocorridos no estado, após a greve dos PMs, ele se sentiu na obrigação de colocar-se à disposição para mediar as negociações e tentar conseguir a conciliação. Como mediador – ressaltou – "não me cabe falar do resultado das negociações. O que posso lhes assegurar é que não me alinhei com nenhuma das partes, porque meu compromisso era e é com o povo da Bahia".
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.: NA ÍNTEGRA: Nota oficial de Dom Murilo sobre a greve
Dom Murilo afirmou que a Bahia quer paz e tem direito de tê-la. Diante disso, convidou a todos, para juntos serem construtores dessa paz. Ele pediu ainda a cada um que "desarme" o coração, para o bem da sociedade baiana, que "merece o melhor de nossos esforços e toda a nossa dedicação".
Segundo o arcebispo, na luta pela paz não há vencidos nem vencedores, mas irmãos e irmãs que merecem o respeito de todos.
Desde o dia 31 de janeiro, os policiais militares da Bahia decretaram greve em todo o estado, pedindo aumento salarial.