Os estragos provocados pela chuva no nordeste, nos últimos dias, já foram experimentados por quem mora em São Luis do Paraitinga, no interior de São Paulo. No Início deste ano, a chuva destruiu mais de 20 imóveis históricos.
O drama serviu para aproximar a população do trabalho de revitalização do patrimônio. Hoje eles acompanham de perto o resgate de uma história com mais de 150 anos.
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Essas imagens rodaram o mundo e mostraram o que a força da água é capaz. No início do ano, a pequena São Luiz do Paraitinga, no interior paulista, ficou completamente encoberta pelas águas do rio que corta a cidade.
Na maior enchente da história do município, nem a Igreja matriz de 1830 foi polpada. Uma cena de dor e tristeza para os moradores.
Seis meses após a tragédia, a marca da água ainda está nas paredes das casas. E a cidade, conhecida pelo potencial turístico, tenta aos poucos se recuperar. Para isso o canteiro de obras da Igreja matriz foi aberto para a visitação de turistas e moradores.
Junto com a Igreja, um pouco da história da cidade ficou enterrada na lama. O trabalho de resgate dos objetos litúrgicos foi minucioso e detalhado. O resultado é surpreendente. Ninguém podia acreditar que da montanha de lixo pudessem ser retiradas peças tão delicadas como essas de vidro.
Hoje o espaço está pronto para a reconstrução que ainda não tem data para começar. Enquanto isso, os moradores acompanham de perto o trabalho dos técnicos.
A imagem foi localizada cinco dias após a queda da Igreja e uma Missa foi celebrada no local para pedir a força do recomeço. Hoje a imagem está em fase de recuperação junto com outras também retiradas da Igreja. José já conhecia a cidade e trouxe os amigos para mostrar como ficou a Igreja. Emocionado, acredita que a nova Igreja ficará ainda mais bonita.
Todo mundo espera o que esta placa anuncia: A recuperação de São Luiz do Paraitinga.
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