No Dia Internacional da Mulher, celebrado neste sábado, 8, missionárias relatam como vivem sua feminilidade

Fernanda Lima
Da Redação

Neste sábado, 8, celebra-se o Dia Internacional da Mulher. De acordo com o Papa Francisco, a presença da mulher torna o mundo belo e harmônico. Atualmente, o protagonismo feminino nunca foi tão evidente quanto nos últimos anos. É o que aponta um estudo do Bank of America publicado em fevereiro deste ano.

Segundo a pesquisa, as mulheres conquistam cada vez mais espaço no mercado de trabalho e consolidam-se como um pilar essencial para a economia dos Estados Unidos. A educação também é um diferencial. No total, 47% das mulheres possuem um diploma universitário.

Para a psicóloga Angelita dos Santos Magalhães, a mulher que sabe aproveitar bem o seu tempo consegue benefícios para a própria saúde. “A mulher casada se sente realizada em cuidar da casa e deixá-la do seu jeito. Enquanto isso, a solteira pode investir seu tempo em se vestir bem, cuidar da saúde física e manter amizades saudáveis”, destaca.

Segundo a especialista, é preciso buscar o equilíbrio na vida espiritual, profissional e familiar. “O tempo não deve ser preenchido apenas com deveres, mas também com momentos em família e também com ela mesma. É importante incluir atividades de espiritualidade. No início, pode parecer impossível, mas é preciso perseverar”, afirma.

“Aprendo com Deus a sempre retomar minha essência”

Missionária da Comunidade Canção Nova, Dauana Sales comenta sobre os efeitos do relacionamento com Deus em sua feminilidade. “Quando encontramos Deus, passamos a elevar nossos critérios e queremos nos cercar de pessoas que nos aproximam dele. Os assuntos passam a ser mais profundos e frutuosos. Começamos a discernir melhor o que nos convém”, frisa.

Dauana ressalta a importância da mulher sempre procurar voltar à sua essência. “Quando voltamos à nossa origem, vencemos as tendências desse mundo na forma de viver, falar, vestir-se e relacionar-se. Sou filha de Deus e aprendo com Ele a sempre retomar a minha essência”, sublinha.

A beleza no lar

Antes de ingressar na Comunidade Canção Nova, Rogerinha Moreira era estudante universitária, trabalhava e tinha uma rotina intensa de atividades. “Quando me casei na comunidade, precisei ponderar meus afazeres. Quando o casal caminha junto, a tendência é compartilhar as tarefas. Isso alivia muito a vida da mulher”, pontua.

A missionária relata que a multiplicidade de papéis não é um peso. “Aproveito bem o meu tempo. Cuido da minha casa, mantenho o exercício físico, estudo e rezo. Deus deu essa graça à mulher de assumir várias funções e quanto mais ela se entrega a Deus, mais ela adquire uma força que não é dela”, relata.

Para Rogerinha, o cuidado com a aparência não deve ser feito apenas para o trabalho, mas também para a convivência familiar. “Sendo esposa e mãe, minha beleza precisa vir à tona. Não devo me arrumar apenas quando apresento um programa na TV, mas eu preciso estar bem dentro da minha casa. Isso me ajuda a evangelizar meus filhos. Minha filha precisa ver em mim uma mulher bonita que se valoriza”, concluiu.

 

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