Unidade da Igreja

 Núncio Apostólico do Brasil preside missa por Bento XVI

Apresentando uma carta escrita pelo próprio Papa Emérito, Dom Giambattista Diquattro trouxe a imagem de um homem humilde e culto, agradecido pela vida e a Deus que o oportunizou realizar tantos bens

Ronnaldh Oliveira
Da Redação 

Celebração presidida por Dom Giambattista Diquattro pela alma do Papa Bento XVI/Foto: Reprodução Arquidiocese de Brasília

Nesta quinta-feira, 5, a Arquidiocese de Brasília transmitiu em suas redes sociais a Santa Missa presidida pelo Núncio Apostólico do Brasil, Dom Giambattista Diquattro. A celebração ocorreu em sufrágio da alma do Papa Emérito Bento XVI. 

Em comunhão com toda a Igreja que celebrou a missa exequial do Papa Emérito, no Vaticano, às 5h da manhã (horário de Brasília), em tom de sinodalidade a Igreja no Brasil se encontrou para também prestar suas homenagens ao Pontífice. 

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No início do rito, o Núncio Apostólico saudou os presentes. Entre eles, Dom João Bráz de Avíz, prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica no Vaticano, membros da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), sacerdotes, diáconos e demais autoridades. 

Em sua homilia, Dom Giambattista destacou os inúmeros benefícios doutrinais e catequéticos trazidos por Bento XVI e, por ocasião de sua morte, fortemente lembrados pela Igreja em todo o mundo. 

A carta escrita por Bento XVI 

Durante a reflexão, solicitou a leitura de um escrito do próprio Papa Emérito que, olhando para a sua vida, agradeceu por todo o tempo vivido: seus pais, pátria, amigos, alunos e a Deus, por ter experimentado o “belo” em todo o seu caminho, de modo particular a Itália que se tornou sua segunda pátria. 

O Pontífice pediu perdão também a todos aqueles a quem, por suas fragilidades, cometeu algum erro ao longo do caminho e pediu que permanecessem firmes na fé. Ressaltou a importância da relação da fé e da razão, exortando o cuidado com as ideologias que podem distrair a fé, excluindo Jesus Cristo como Caminho Verdade e Vida. 

Ao final do escrito, pediu orações por sua alma “que o Senhor me acolha em sua morada eterna”. Após um breve momento de silêncio, o rito litúrgico seguiu como de costume. 

Apresentando a carta, o núncio passou a imagem de um homem humilde e culto, agradecido pela vida e a Deus que o oportunizou realizar tantos bens. 

 

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