Na manhã desta quinta-feira, 14, o Papa Bento XVI encontrou-se com os párocos e os sacerdotes da diocese de Roma. Reunido com o clero romano na Sala Paulo VI, o Santo Padre fez uma reflexão sobre o tema: “Revivamos o Concílio Vaticano II – memórias e esperanças de um testemunho”.
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Antes da audiência, o Cardeal Vigário Agostino Vallini, os bispos auxiliares e o clero romano entraram em procissão da Basílica Vaticana partindo do Obelisco na Praça São Pedro e seguiram para o Altar da Cátedra para a Profissão de Fé. Então, reuniram-se na Sala Paulo VI para o tradicional encontro com o Santo Padre no início da Quaresma.
Depois das palavras de homenagem proferidas pelo Cardeal Vallini, o Papa iniciou suas reflexões, agradecendo a todos pelo afeto, amor pela Igreja e pelo Papa. “É para mim um presente particular da Providência que, antes de deixar o ministério petrino, possa ver ainda o meu clero, o clero de Roma. É sempre uma grande alegria ver como a Igreja vive, como em Roma a Igreja está viva: são pastores que no espírito do Pastor supremo, guiam o Rebanho do Senhor".
Bento XVI destacou sua gratidão ao cardeal vigário que ajuda a despertar e encontrar as vocações na própria Roma, pois se por um lado Roma é a cidade da universalidade, deve ter também uma força própria, uma fé forte, a partir da qual nascem vocações. "Estou convicto de que com a ajuda do Senhor podemos encontrar as vocações que Ele próprio nos dá, guiá-las, ajudá-las a amadurecer e assim servir para o trabalho na vinha do Senhor", disse.
O Santo Padre voltou a agradecer a todos pelas orações a ele dirigidas nesses dias, desde que ele apresentou sua renúncia na última segunda-feira, 11. Ele disse que pôde sentir quase fisicamente essas orações.
"Mesmo se me retiro agora, em oração estou sempre próximo a todos vós e tenho certeza de que também todos vós sois próximos a mim, mesmo que para o mundo eu permaneça escondido", disse.