Uma parceria entre a Diocese de Palmas – Francisco Beltrão e a Universidade Paranaense abriu a ‘Farmácia da Partilha’.
O projeto pretende arrecadar doações de medicamentos que não tem mais utilidade para quem os comprou e doar a pessoas carentes que ainda precisam da mesma medicação.
Cada paróquia da diocese contará com urna coletora que servirá para arrecadação dos medicamentos.
É com essa rede de cooperação que o coordenador da ação evangelizadora da diocese, padre Geraldo Macagnan, espera promover o reaproveitamento de medicamentos.
“A iniciativa surgiu com uma parceria entre a Mitra de Palmas – Francisco Beltrão e a Unipar com uma grande preocupação diante da realidade, de que muitos medicamentos são jogados fora, quando ainda poderiam servir para outras pessoas. A proposta é ajudar pessoas carentes e também reaproveitar esses medicamentos que antes eram descartados”.
Segundo o coordenador, a iniciativa pretende também fortalecer a cooperação com as diversas paróquias e promover a integração da universidade com a população por meio do acompanhamento especializado dos professores e alunos do curso de Farmácia.
O desenvolvimento do projeto, após o lançamento no final de dezembro, prossegue com a divulgação da iniciativa nas paróquias da diocese. Cada paróquia terá uma pessoa responsável pela coleta e que levará os medicamentos até a Universidade, que fará o processo de seleção e distribuição para a população, esclarece o padre.
Um número significativo de doações já foi encaminhado para a instituição.
Dom José Antonio Peruzzo, bispo diocesano, destaca o programa como uma iniciativa que beneficiará muitas pessoas.
“A Igreja recebe e entrega à Universidade, que faz a avaliação qualitativa com grande confiabilidade técnica, e que serão entregues às pessoas necessitadas portadoras de receita médica. Não custará nada a ninguém e fará um bem a muitos”.
Padre Geraldo considera que a ‘Farmácia da Partilha’ é uma herança da Campanha da Fraternidade de 2012 e uma proposta de conscientização ecológica.
O projeto está entre "os grandes princípios que foram sugeridos sobre a questão da saúde pela Campanha da Fraternidade no ano passado e tem também um caráter ecológico. Esses medicamentos são jogados no lixo e consequentemente, poluem e contaminam a natureza. Nosso objetivo é resgatar o sentido dessa grande motivação que a campanha nos apresentou e conscientizar a população sobre a reutilização dos medicamentos”.
O coordenador da ação evangelizadora da diocese reforça esse papel social como missão da Igreja Católica.
“Frente ao grande número de pessoas enfermas que é cada vez maior, isso é o mínimo que podemos fazer. É missão e prática da Igreja fazer com que todos tenham sua dignidade”.
