O porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, afirmou em entrevista coletiva na sexta-feira, 30, que a investigação sobre o caso de roubo de documentos confidenciais do Papa Bento XVI continua aberta, após a publicação da sentença “definitiva” do técnico informático do Vaticano Claudio Sciarpelletti.
“Ninguém me disse que tinha sido arquivada ou formalmente encerrada por outros motivos, portanto é uma investigação que está em aberto”, disse o padre Lombardi.
Claudio Sciarpelletti foi condenado a quatro meses de prisão por “favorecimento” no caso de fuga de documentos confidenciais de Bento XVI, tendo a pena sido reduzida para dois meses por "atenuantes" e suspensa por cinco anos.
O outro condenado no caso é o ex-mordomo do Papa, Paolo Gabriele, sentenciado a cumprir uma pena de prisão de 18 meses por "furto agravado".
O texto da sentença de Gabriele, divulgada em 23 de outubro, revelava que “novas investigações estão em andamento sobre a subsistência de outras eventuais responsabilidades na fuga de documentos confidenciais".
Sobre o caso de Sciarpelletti, padre Lombardi declarou que se trata de um "capítulo encerrado", adiantando que esta sentença é “uma informação que o Papa terá à sua disposição para fazer as suas considerações”.
Leia mais
.: Vaticano emite comunicado sobre sentença de Paolo Gabriele
.: Papa fala sobre "vazamento" de documentos da Santa Sé