Nesta segunda-feira, 7, o Papa Bento XVI recebeu em audiência os novos recrutas da Guarda Suíça, responsável, desde 1506, pela segurança do Sumo Pontífice. A eles, o Pontífice deu conselhos que valem para todos os militares, policiais e para todos os cristãos.
“Sejam atentos uns aos outros, para sustentarem-se no trabalho cotidiano, para edificarem-se reciprocamente e conservarem o estilo da caridade evangélica ao se confrontarem com as pessoas que a cada dia encontrarem”, salientou o Santo Padre.
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.: NA ÍNTEGRA: Discurso à Guarda Suíça Pontifícia – 07/05/2012
Bento XVI destacou que, na Sagrada Escritura, o chamado ao amor pelo próximo é ligado ao mandamento de amar a Deus com todo o coração, com toda a alma e com todas as forças (cf. Mc 12, 29-31). E para dar amor aos irmãos é necessário lançá-lo à fornalha da caridade divina, gesto possível graças a períodos prolongados de oração, à constante escuta da Palavra de Deus e a uma existência centrada totalmente sobre o mistério da Eucaristia.
Por fim, o Sumo Pontífice ressaltou que o serviço da Guarda Suíça não poderia ser cumprido sem aquelas características que distinguem cada componente do Corpo: "firmeza na fé católica, fidelidade e amor para com a Igreja de Jesus Cristo, diligência e perseverança nas pequenas e grandes tarefas do cotidiano, coragem e humildade, altruísmo e disponibilidade".
Com essas virtudes devem ser preenchidos não só os corações dos guardas suíços, mas todos aqueles prestam o serviço de honra e segurança.
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