Os "brasileiros" da Universidade Gregoriana abrem o primeiro jogo da "Clericus Cup" no próximo sábado (24), na abertura da primeira edição do Campeonato pontifício de futebol para padres e seminaristas de todo o mundo.
O Centro Esportivo Italiano, organização de promoção do esporte de inspiração católica, apresentou esta manhã o Campeonato.
No gramado disputarão a "Clericus Cup" 50 países, alguns de pouca experiência futebolística como Papua Nova Guiné e Mianma.
O jogo de abertura será entre os "brasileiros" da Universidade Gregoriana e o Colégio Mater Ecclesiae.
Vaticano também participa do campeonato
No primeiro torneio reservado a padres e seminaristas também estarão em campo 11 "atletas" do Vaticano, vestindo a camisa branca e amarela – cores da bandeira vaticana – mas nem pensar em falar de "seleção" porque, como se evidencia, trata-se apenas de uma "representação".
Para o time vaticano, assim como para o do Vicariato de Roma, outra novidade para os 18 times que se inscreveram no campeonato promovido pelo Centro Desportivo Italiano (CSI, da sigla original), se abriu uma exceção à regra. Visto que a maioria dos jogadores de futebol não são nem padres nem seminaristas, mas leigos que trabalham nos escritórios de Oltretevere e do Vicariato de Roma, o CSI teve que recorrer a uma concessão especial para permitir a participação dos dois times.
A iniciativa do CSI foi um sucesso enorme, dada as numerosas adesões recebidas nestes meses. Dezoito times se inscreveram entusiasmados no torneio, na tentativa de fazer prevalecer o verdadeiro espírito desportivo e os ideais de solidariedade.
Entre os times estão também os do Pontifício Seminário Croata, das Universidades de Laterano e Gregoriana, do Pontifício Seminário Francês, do Seminário Romano Maggiore, do Colégio Norte-americano e do time da ordem de Santo Agostinho.
Trata-se de um torneio de futebol internacional (o primeiro do gênero) que envolve jogadores de 51 nacionalidades distintas. Por amor ao esporte, os religiosos abrirão mão da batina e vestirão meias e calções, na esperança de fazerem gols.
Os atletas italianos lideram a lista, seguidos em número pelos seminaristas e sacerdotes mexicanos (mais de 40), brasileiros, croatas e norte-americanos.
A Copa Clericus terá como padrinhos o presidente do Comitê Olímpico Nacional Italiano (Coni), Gianni Petrucci; o presidente do CSI, Edio Costantini; monsenhor Carlo Mazza; e don Antonio Mazzi.