O Setor Juventude da Arquidiocese de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, realizou na terça-feira, 6, uma reunião ampliada do setor, dando início ao planejamento da pré-Jornada Mundial da Juventude (JMJ) 2013, prevista para acontecer entre os dias 16 a 21 de julho, na Capital gaúcha, e da grande JMJ, que acontecerá entre os dias 23 a 28 de julho, no Rio de Janeiro.
O encontro serviu para oportunizar o primeiro contato do coordenador nacional do Setor Juventude, Padre Carlos Sávio, com o setor arquidiocesano da região.
De acordo com o padre Márcio Augusto Lacoski, do Setor Juventude da Arquidiocese de Porto Alegre, 138 jovens participaram da JMJ Madri, realizada este ano, e agora o setor promove reuniões "devolutivas" nas 84 paróquias do vicariato, onde também serão passados os encaminhamentos definidos neste encontro de planejamento.
Além da participação do Padre Carlos Sávio, que falou sobre a importância da JMJ e da mobilização da Igreja no Brasil, estiveram presentes na reunião os 12 delegados que viajaram a Madrid em nome da Arquidiocese e os representantes de 28 expressões juvenis atuantes no vicariato.
As JMJs, segundo Padre Márcio, têm se constituído em um momento chave de renovação pastoral para a Igreja que sedia o evento. Ele acredita que é uma ocasião para revigorar as várias expressões da juventude (movimentos, novas comunidades, associações de fiéis, pastorais, congregações religiosas e outras estilos de expansão) quanto à mística cristã e o compromisso social da fé.
"A necessidade é a mesma em todo planeta: estar ao lado dos jovens como potencialidade aberta para um futuro eclesial que rompa as barreiras do secularismo, do fundamentalismo e da perda do sentido da vida", afirmou o sacerdote.
Os símbolos, que passarão pela Arquidiocese de Porto Alegre entre os dias 4 e 6 de novembro de 2012, serão recebidos no Aeroporto Salgado Filho no dia 1º de novembro. Peregrinarão até a cidade de Novo Hamburgo nos dias 2 e 3, retornando a Porto Alegre, onde ficarão até o dia 6. A programação da visita ainda está em construção.
Acompanhando as JMJs, padre Márcio pôde perceber a grande vibração e o potencial de agregação que tem a Cruz do Salvador. "Um gesto que chama a atenção no Brasil, e que nos países europeus quase não se viu, é a proximidade dos símbolos (cruz e ícone) e o toque. Ao responder a Dom Raimundo D. Assis, presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, que estava preocupado com a excessiva manipulação da Cruz da JMJ, o papa Bento XVI afirmou: "Permita-se, quem toca a Cruz geralmente é tocado por ela".
A Cruz da JMJ e o Ícone de Nossa Senhora foram entregues pelo papa João Paulo II à juventude para serem levados ao mundo inteiro como sinal da presença de Jesus e de Maria junto aos jovens. Desde então, já peregrinaram por todos os continentes.