Faltam menos de duas semanas para o início da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) de Madri onde milhares de jovens de todo mundo se encontrarão com o Papa Bento XVI para uma experiência profunda de comunhão com a Igreja. Recentemente surgiram algumas polêmicas na Europa quanto aos custos desse evento.
“Devo dizer várias coisas. Antes de tudo, quero destacar que aos contribuintes espanhóis a Jornada Mundial da Juventude não custará um só euro, porque a administração pública espanhola não financia este evento”, esclarece o diretor financeiro da JMJ, Fernando Giménez Barrioconal.
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O diretor financeiro, salienta que, “para aqueles que não quiserem participar da JMJ ou para aqueles que não estão de acordo com ela”, é preciso dizer com clareza que esta Jornada não trará nenhuma despesa ao governo.
“Nós, ao contrário, queremos destacar o positivo impacto econômico para a Espanha, porque, além dos imensos frutos espirituais desta Jornada, existem também benefícios econômicos para todos”, afirma Barrioconal.
Os rendimentos do turismo são muito importantes para a Espanha, especialmente neste momento de crise econômica. Assim, o diretor financeiro da JMJ enfatiza para aqueles que incitam polêmicas que “a presença do Papa é também um imenso benefício econômico para a sociedade”.
“Quero, porém, acrescentar também que esta jornada está sendo realizada com grande austeridade, que todas as nossas contas e nossos gastos são feitos em total transparência. Todos devem saber que cada euro gasto na Jornada Mundial da Juventude é também usado de maneira sóbria e com transparência”, ressalva.
A organização da JMJ salienta ainda que não será cobrado nenhum valor para ver o Papa. “Jamais! Para ver o Santo Padre não se paga nada!”, diz o diretor financeiro da JMJ.
O Papa chegará na capital espanhola dois dias depois do início da jornada que tem como tema “Enraizados e Edificados em Cristo, firmes na fé” – um trecho da Carta de São Paulo aos Colossenses.
Alguns fiéis decidiram ajudar voluntariamente na organização recebendo como cortesia a mochila, os livros e outros materiais, esclarece a organização, e existe também uma quantia arrecadada para ajudar os jovens com dificuldades financeiras, vindos de outros países.