O presidente declarou em uma ligação telefônica a representantes da Universidade Bolivariana que "a oposição e a contrarrevolução andam dizendo que Chávez está morrendo" e por isso não está mais apto a governar, sendo mais coerente empreender uma transição antes das eleições.
"Com a ajuda de Deus e a vontade que temos, vamos nos sobrepor como já estamos nos sobrepondo", respondeu o presidente, operado no último dia 20 de junho de um tumor cancerígeno em Cuba.
"Aqui a única transição que está em andamento e temos que acelerar e consolidar é a transição do modelo capitalista, que está acabando com o mundo, ao modelo socialista, que é a salvação da humanidade", continuou.
Chávez revelou que estava em reunião com o ministro de Exteriores, Nicolás Maduro, e quis felicitar a Universidade Bolivariana, no oitavo aniversário de sua fundação, com uma ligação telefônica na qual voltou a comentar seu estado de saúde.
"Nunca antes, em toda minha vida, eu tinha tido a força de vontade que tenho hoje para vencer as dificuldades, porque esta luta não é minha. É a luta de um povo", disse o presidente venezuelano, que publicou várias mensagens em sua conta do Twitter na manhã desta terça-feira.
Chávez retornou ao país há uma semana após permanecer quase um mês no exterior, a maior parte do tempo em Cuba, onde foi submetido a duas intervenções cirúrgicas e informou ao país que sofria de câncer.