Setenta pessoas de todo o mundo participam desae encontro. O presidente do Pontifício Conselho para a Unidade dos Cristãos, Cardeal Kurt Koch, e o Arcebispo de Paris, Cardeal André Vingt-Trois, tomaram a palavra na sessão inaugural pública.
O evento termina hoje, 2, com uma declaração conjunta. Na segunda-feira, os participantes plantaram um carvalho na cidade de Raincy (Seine-Saint-Denis) em memória de Ilan Halimi, um francês judeu torturado e morto em 2006. A terça-feira foi dedicada à memória, com uma visita dos delegados ao monumento ao Holocausto, em Paris. Em seguida, houve uma peregrinação ao campo de Drancy, para uma cerimônia de comemoração.
Ao apresentar o evento, o Cardeal André Vingt-Trois recordou os 40 anos de diálogo entre judeus e a Igreja Católica e, no site da Arquidiocese de Paris, ele discorre a respeito da “secular herança de suspeitos e fantasmas” que pesavam sobre estas relações e como elas se transformaram em apenas meio século.
“Progredimos muito, principalmente no modo em que judeus e católicos se relacionam. Expressamos claramente que o objetivo dos católicos não é converter os judeus e o dos judeus não é converter os católicos", diz. Segundo o Arcebispo, o maior desafio atual é passar de um nível de diálogo institucional às relações básicas, ao relacionamento entre as paróquias e as sinagogas vizinhas.