"Os católicos da Ásia são chamados a ser sinal e promessa daquela unidade e comunhão – comunhão com Deus e entre os homens – a que toda a família humana está destinada a apreciar e que somente Cristo torna possível". Foi o que sublinhou o Papa Bento XVI em sua mensagem aos participantes do Congresso de Leigos Católicos da Ásia, que acontece em Seul, na Coréia do Sul, até o próximo domingo, 5.
Na mensagem encaminhada ao enviado especial do Papa ao encontro, o presidente do Pontifício Conselho para os Leigos, Cardeal Stanisław Ryłko, Bento XVI recordou que a Ásia é o continente onde vivem dois terços da população mundial, e reúne diferentes povos, culturas e religiões.
Portanto, os católicos, como parte desse "mosaico", "têm confiada a si uma grande missão: aquela de dar testemunho de Jesus Cristo, o Salvador universal da humanidade. Esse é o supremo serviço e o maior dom que a Igreja pode oferecer aos povos da Ásia", afirmou o Santo Padre na esperança de que o congresso promova um "renovado encorajamento e direção para assumir esse sagrado mandato".
"Os povos da Ásia precisam de Jesus Cristo e de Seu Evangelho. A Ásia tem sede da água viva que somente Jesus pode dar", disse o Santo Padre recordando as "palavras proféticas" ditas pelo saudoso Papa João Paulo II (cf. Ecclesia in Asia, 50). Bento XVI afirmou que essas palavras ainda ressoam como uma "intimação" dirigida a cada membro da Igreja na Ásia.
Por fim, o Papa destacou o aumento no número de leigos comprometidos com a evangelização, como um "sinal de imensa esperança para o futuro da Igreja" no continente asiático. E agradeceu o trabalho dos catequistas, movimentos apostólicos, carismáticos, associações, movimentos eclesiais, conselhos paroquiais e paroquiais pelo comprometimento e zelo com a propagação do Evangelho.
O Congresso é promovido pelo Pontifício Conselho para os Leigos, em parceria, com a Comissão para o Laicato da Conferência Episcopal Coreana. O encontro conta com a participação de 400 membros de Conferências Episcopais da Ásia, movimentos eclesiais e novas comunidades reconhecidas pela Santa Sé que trabalham no continente, com a intenção de reforçar os laços entre as Igrejas particulares da Ásia e a Santa Sé.
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