Economia

Santa Sé fecha 2009 com déficit de 4 milhões de euros

De 7 a 9 de julho, celebrou-se no Vaticano a XLV Reunião do Conselho de Cardeais para o estudo dos problemas organizacionais e econômicos da Santa Sé, presidida pelo secretário de Estado, Cardeal Tarcisio Bertone.

Em um comunicado feito público no sábado, 10, afirma-se que o balanço definitivo consolidado da Santa Sé em 2009, que foi apresentado aos purpurados pelo presidente da Prefeitura para os Assuntos Econômicos da Santa Sé, Arcebispo Velasio De Paolis, encerrou com um déficit de 4.102.156 euros. Trata-se da diferença entre os ingressos (250.182.364 euros) e os gastos (254.284.520 euros).

As saídas são atribuídas sobretudo aos gastos ordinários e extraordinários dos dicastérios e organismos da Santa Sé, nos que prestam serviço 2.762 pessoas, das quais 766 são eclesiásticos, 344 religiosos e 1.652 leigos.

No que diz respeito ao balanço consolidado de 2009, do Governatorato do Estado da Cidade do Vaticano, indica-se que a perda foi de 7.815.183 euros, um resultado mais positivo com respeito ao ano anterior, que foi de quase 15 milhões de euros. As pessoas que trabalham sob a jurisdição do Governatorato são 1.891.

No comunicado, ressalta-se o "notável compromisso econômico e financeiro para a tutela, valorização e restauração do patrimônio artístico da Santa Sé (grande obra de restauração da colunata da Praça de São Pedro e obras nas basílicas papais de São Paulo Extramuros, Santa Maria Maior e São João de Latrão). Também foram importantes os recursos para a segurança dentro do Estado da Cidade do Vaticano e para a restauração da Biblioteca Apostólica Vaticana, cuja abertura está prevista para o próximo mês de setembro".

Na reunião, foi apresentado o balanço do Óbolo de São Pedro. A quantidade arrecada em 2009 foi de 65.688.141 euros, com um aumento dos donativos com relação ao ano anterior. "As maiores contribuições provêm dos católicos dos Estados Unidos, Itália e França. Também é significativa, em relação com o número de católicos, a contribuição de Coreia e Japão".

Os bispos, segundo as possibilidades de suas dioceses, com base no cânon 1271 do Código de Direito Canônico, contribuirão com 25.066.541 euros, sendo a contribuição mais relevante a apresentada pelas dioceses dos Estados Unidos, seguidas pelas da Alemanha.

O comunicado conclui indicando que o Instituto para as Obras Religiosas (IOR) doou 50 milhões de euros para as atividades do Santo Padre.

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