O fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura, acusado de mandar matar a freira norte-americana Dorothy Stang, voltará à prisão, segundo decisão da Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) desta quinta-feira.
O STJ negou o habeas corpus impetrado pela defesa de Vitalmiro.
Primeiramente, o fazendeiro foi condenado a 30 anos de reclusão em regime fechado pelo Tribunal de Júri do Pará, mas foi absolvido no segundo julgamento ao qual teve direito devido à pena ter sido superior a 20 anos.
Porém, um recurso do Ministério Público ao Tribunal de Justiça paraense conseguiu anular a absolvição, com nova decretação de prisão. A defesa, então, tentou um habeas corpus, que foi negado.
Dorothy Stang foi assassinada aos 73 anos em fevereiro de 2005 com seis tiros perto de Anapu, no oeste do Pará. Ela morava havia mais de 20 anos na região, ajudando agricultores ameaçados por fazendeiros e madeireiros ilegais.
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