"Zilda Arns foi em uma missão de paz no Haiti. Ela sempre idealizou a paz e foi para lá com a intenção de também ser uma presença de diálogo, de pacificação, além das noções de saúde e contribuições da Pastoral da Criança", disse o gestor de Relações Institucionais da Pastoral da Criança, Clóvis Boufleur, sobre a viagem da Drª Zilda Arns ao Haiti.
Boufleur, que trabalhava com Drª Zilda havia 12 anos, recorda que a viagem da médica já havia sido adiada três vezes, nos últimos anos, por questões de segurança.
Segundo ele, Zilda estava muito empolgada com a possibilidade de levar os trabalhos e conhecimentos da Pastoral da Criança ao Haiti. Um país que sofre com o alto índice de mortalidade infantil, devido a causas básicas como a diarreia, e que poderiam ser resolvidas com as orientações da pastoral.
"Na última reunião que tivemos ela estava muito empolgada com a possibilidade de realizar esse trabalho e essa viagem, que aconteceu durante suas férias. Ela interrompeu as férias para fazer essa viagem para implantar o trabalho que fazemos no Brasil, em países da América Latina e do Caribe", disse.
Boufleur explica que além dos recursos financeiros disponibilizados pela Pastoral, a entidade contava com o apoio da Unicef, do governo brasileiro e da Igreja no Haiti, para o início das atividades no país.
Zilda Arns Neuman, 75 anos, morreu no terremoto que atingiu o Haiti nesta terça-feira, 12. A médica caminhava pelas ruas de Porto Príncipe, com dois soldados do exército brasileiro, que a acompanhavam e lhe traduziam o idioma francês.
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