A cidade de Angra dos Reis, na Costa Verde, foi o local mais atingido pelo temporal que começou na noite de quinta-feira, 31 de dezembro, e se estendeu durante toda a madrugada do dia 1º. A instabilidade climática provocou o deslizamento de terra no Morro da Carioca, uma comunidade carente no centro, onde 14 corpos foram resgatados até o momento.
Dois desabamentos de encostas provocaram as mortes no município de Angra dos Reis, após chover intensamente por mais de oito horas consecutivas.Os outros mortos foram no município do Rio de Janeiro e na Baixada Fluminense, devido ao forte temporal que atingiu o Grande Rio no final da tarde da quarta-feira, 30, e se estendeu até o dia seguinte, resultando em 22 vítimas fatais.
O último balanço da Defesa Civil estadual indica que há 1.193 desabrigados e outros 2.797 desalojados no estado.
A localidade de Vila Velha, em Angra dos Reis, está praticamente isolada há três dias. As pessoas que estão nas pousadas da região estão sem comida, água e energia elétrica. O único deslocamento é através de barco. A Estrada do Contorno que leva ao Colégio Naval também foi interditada em virtude de uma queda de barreira.
As pessoas estão sendo aconselhadas a deixar seus carros nas pousadas e chegar ao continente de barco. Depois que a situação se normalizar, as pessoas devem retornar à Angra dos Reis para pegar seus veículos. No início do ano as pousadas da região ficam com lotação esgotada, mas devido ao temporal do final de ano mais de 50% das reservas foram canceladas.
O prefeito de Angra dos Reis, Tuca Jordão, decretou estado de calamidade pública e luto oficial por três dias na cidade. Em todo o estado, há 2.797 pessoas desalojadas e 1193 desabrigadas.
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