Direito do consumidor

Empresas de telefonia lideram ranking de queixa de consumidores

Empresas que mais receberam reclamações sobre atendimento poderão ser convocadas pelo Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC) do Ministério da Justiça para prestar esclarecimentos e listar as providências para resolver os problemas. Nesta quarta-feira, 2, o Ministério da Justiça divulgou um ranking com as empresas que mais receberam reclamações por parte dos consumidores. Das cinco empresas que estão no topo da lista, quatro fazem parte do setor de telecomunicações.

A lista, chamada de Cadastro de Reclamações Fundamentadas, é composta pelas 30 empresas que mais tiveram queixas por parte de consumidores e que não responderam às reclamações. Em primeiro no ranking está a Oi/BrasilTelecom, que recebeu quase 6 mil reclamações. Destas, 3.164 foram atendidas e 2.808 não foram atendidas.

“É importante que eles venham e possam informar a sociedade sobre as providências que vão tomar para reduzir as reclamações e para respeitar os consumidores”, afirmou o diretor do DPDC, Ricardo Morishita.

Ele ressaltou que a área de telecomunicações é um setor regulado pelo poder público que deve se preocupar também com as questões relativas ao consumo. “É fundamental que o processo regulatório seja cada vez mais efetivo e o efeito atinja a todos os consumidores”, disse.

Outro setor que também teve um grande número de reclamações foi o financeiro. Das 30 empresas que fazem parte do cadastro, oito fazem parte desse setor. O Itaú/Unibanco foi o que recebeu o maior número de reclamações, 4.360. Destas, 1.563 não foram atendidas.

Morishita disse que o cadastro é importante para que o consumidor tenha preservado o seu direito de escolha. Além disso, o ranking também irá auxiliar o Sistema Nacional de Defesa do Consumidor a verificar quais os setores que mais têm causado mais problemas aos consumidores.

O cadastro teve como base 104,8 mil reclamações feitas aos Procons de setembro de 2008 a agosto de 2009 e que não tiveram uma solução imediata. Durante a elaboração do cadastro, mais de 714 mil pessoas foram atendidas.

O cadastro com o nome das empresas pode ser acessado no site do Ministério da Justiça.

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