"O objetivo principal de quem atua na caridade é fazer conhecer a face misericordiosa de Deus que quer salvar o homem em todas as suas dimensões – terrenas e espirituais – é defender os verdadeiros direitos humanos e despertar as consciências". Estas foram as palavras do Papa Bento XVI, neste sábado, 14, ao receber, na Sala do Consistório, no Vaticano, os participantes da plenária do Pontifício Conselho "Cor Unum".
O discurso do Papa se dirigiu, em primeiro lugar, aos numerosos fiéis que "em todas as partes do mundo, doam, com generosidade e dedicação, o seu tempo e as suas energias a testemunhar o amor de Cristo, Bom Samaritano, que se inclina sobre os necessitados no corpo e no espírito".
Em seguida, ao destacar que "a caridade pertence à própria natureza da Igreja", o Santo Padre ressaltou que ela "em seu anúncio salvífico, não pode prescindir das condições concretas de vida dos homens, aos quais é enviada".
"O agir para melhorar essas condições concretas de vida diz respeito à sua própria vida e à sua missão, porque a salvação de Cristo é integral e concerne ao homem em todas as suas dimensões: física, espiritual, social e cultural, terrena e celeste. Justamente dessa consciência nasceram, ao longo dos séculos, muitas obras e estruturas eclesiais finalizadas à promoção das pessoas e dos povos, que deram e continuam oferecendo uma contribuição insubstituível para o crescimento, o desenvolvimento harmônico e integral do ser humano", declarou o Pontífice.
Bento XVI alertou que mesmo nos países mais ricos a caridade continua sendo necessária. "O serviço do amor jamais se torna supérfluo, não somente porque a alma humana sempre precisa, além das coisas materiais, também do amor, também porque permanecem situações de sofrimento, de solidão, de necessidade, que requerem dedicação pessoal e ajudas concretas", concluiu.
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