A Missa deste sábado, 25, foi celebrada pelo bispo maronita da Igreja no Brasil, Dom Edgard Madi, e concelebrada pelo Bispo auxiliar do Rio de Janeiro (RJ), Dom Antônio Augusto Dias Duarte e o Bispo Administrador Apostólico Pessoal da Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney, Dom Fernando Arêas Rifan, descendete de libanês-maronita.
Em sua homilia, Dom Edgar explicou que o rito maronita é da Igreja católica do Oriente, e que ela apresenta uma liturgia própria. “A liturgia maronita apresenta uma estrutura própria, conservou a língua de Jesus e as orações dos apóstolos”, disse. [Íntegra da homilia]
O bispo contou um pouco da história da Igreja Maronita, e destacou a fidelidade ao Papa Bento XVI.
No Brasil todas as Igrejas orientais dependiam do arcerbispo do Rio de Janeiro até 1968. Neste ano o Papa concedeu autonomia a algumas Igrejas orientais, criou Eparquias, que são bispados, cada um com seu bispo. Na CNBB, há quatro Igrejas Orientais, representadas: a Igreja Ucraniana Católica, Igreja Grega Católica Melquita, Igreja Armênia Católica e Igreja Maronita.
E agradeceu os bispos do Brasil por ajudar a conservar a presença maronita no país. “Os senhores abrem os corações e as Igrejas para acolherem o povo maronita e mantém nas suas dioceses a nossa presença que assim não se extinguirá. Vocês fazem acontecer o que o Papa João Paulo II dizia e desejava “Que a Igreja respire com dois pulmões, o pulmão ocidental e o pulmão oriental”. Vamos continuar esse trabalho para conservar o corpo da Igreja saudável, ajudando a respirar com os dois pulmões”, concluiu pedindo a Deus que “ajude a Igreja do Brasil a crescer e ser presente onde houver fiéis”.
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