A segurança pública está entre as maiores preocupações do povo brasileiro devido à crescente violência. É sobre este tema que a Campanha da Fraternidade irá refletir neste ano. A partir de hoje, você irá acompanhar uma série de reportagens sobre o complexo campo da Segurança Pública. Na primeira, conheça alguns aspectos da violência e a posição do governo na difícil tarefa de contê-la.
Assista à reportagem:
Os passos firme e apressados de Maria Cristina não são por acaso. O medo de andar sozinha pelas ruas tem um nome: a violência. A professora de Educação Física vai, aos poucos, se recuperando do trauma dos dois assaltos que sofreu. A família e a dedicação ao trabalho tem ajudado nesse processo. Os bens perdidos no furto não são a preocupação, mas a violência que a faz temer sair de casa.
Uma história em meio a milhares que tem como protagonistas a violência e o alto índice de criminalidade em todo Brasil. Segundo a pesquisa da Rede de Informação Tecnológica Latino Americana, o maior foco de violência no país está concentrado nos municípios de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife, Salvador, Maceió, Curitiba, Fortaleza, Brasília e Duque de Caxias.
A violência tornou-se um problema de difícil solução, pois tem raízes em diversos fatores, como educação, justiça social e até mesmo nas condições psicológicas. Não se trata de uma exclusividade do mundo contemporâneo. A violência faz parte da própria evolução do homem, mas o rumo tomado por ela faz crescer a distância entre a sociedade real e a ideal.
A crise neste campo existe há décadas, ocasionando uma grande defasagem e descontrole. O uso da violência como combate da própria violência tem sido um dos maiores erros, como destaca o Secretário Nacional de Segurança Pública. É necessária uma mudança de cultura, principalmete de foco, ou seja, é a população mais vulnerável que necessita de cuidados do Estado.
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