A contratação de parentes está proibida pelo Supremo Tribunal Federal desde o final de agosto, mas até agora muitos parlamentares ainda não cumpriram a determinação. Os senadores, por exemplo, ainda vão ter mais uma semana para informarem sobre suas contratações e demitir os parentes.
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Até agora 88 funcionários do Senado foram demitidos, muitos possuem parentesco com parlamentares ou servidores da casa. Desde que a prática de empregar parentes foi proibida pelo STF, o assunto tomou conta dos corredores do Senado.
Em setembro, a presidência do Senado enviou um ofício aos 81 senadores para que informassem sobre as contratações de parentes em seus gabinetes, o prazo para responder a esta consulta terminou na última sexta-feira, 10, e apenas 35 senadores responderam ao questionário. Ontem, 14, a Mesa Diretora do Senado deu mais um prazo, agora os senadores terão mais uma semana para informar sobre as contratações e demitir os parentes.
Durante a reunião da Mesa Diretora foram aprovadas oito orientações aos gabinetes que deverão exonerar dos cargos quem for parente até o terceiro grau.
Mas as regras definidas pelos senadores abrem excessões que não foram previstas pelo Supremo Tribunal Federal, a brecha atinge o senador Epitácio Cafeteira (PTB-MA), que hoje emprega uma sobrinha:
"Quem estava aqui não pode ser penalizado por que um senador foi nomeado, foi eleito. Então quem já estava não é atingido. Não pode, é ser subordinado a mim", explicou o senador.
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