O número de pessoas que sofrem de fome no mundo passou de 850 milhões para 925 milhões no ano passado, devido ao aumento no preço dos preços dos alimentos. O relatório foi apresentado pelo diretor-geral da agência das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), Jacques Diouf.
Jacques Diouf, considera necessário investir 21 milhões de euros, por ano, "para duplicar a produção alimentar e eliminar a fome". Segundo ele é um número "muito modesto quando comparado com os valores de 264 mil milhões de euros para financiar a agricultura, e os 847 mil milhões de euros, em 2006, para armamento, destinados pelos países membros da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa".
Os países membros da FAO se comprometeram durante a cúpula no início de junho em Roma a reduzir pela metade o número de pessoas que sofrem de fome até 2015, apesar da crise de alimentos, segundo a declaração final desta reunião.
Este texto, obtido após árduas negociações, reitera as conclusões das cúpulas sobre alimentação de 1996 e 2002: "Alcançar a segurança alimentar" e "Reduzir à metade o número de pessoas subnutridas até 2015 no máximo". Em Roma, Diuf considerou que, com as tendências observadas hoje, "esta meta seria alcançada em 2150 em vez de 2015".
Em Roma, os doadores se comprometeram a conceder mais de 6,5 bilhões de dólares para a luta contra a fome a pobreza.
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