Esta segunda-feira, 1º de setembro, foi um dia especial para a ex-refém das Farc Ingrid Betancourt. A franco colombiana foi recebida pelo Papa Bento XVI em uma audiência particular na residência de verão do pontífice em Castelgandolfo.
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No esperado encontro com Bento XVI, a ex-refém das Farc, Ingrid Betancourt deixou de lado os protocolos. A revolucionária deu um abraço no Papa e contou sua experiência como prisioneira e como conseguiu encontrar sentido no sofrimento.
À tarde, Betancourt encontrou-se com jornalistas na sede da província de Roma. Ela contou que, quando estava refém das Farc foi obrigada a caminhar o dia inteiro no meio da mata colombiana. No final da tarde por volta das seis horas ligou a rádio, único instrumento que era permitido usar. Para surpresa dela, ouviu o Papa pronuciando seu nome, rezando pela sua libertação. Ela disse que naquele momento sentiu uma grande força. E desde sua libertação não via a hora de agradecer o Pontífice.
Ingrid Betancourt não escondeu sua comoção e contou tudo que viveu nos seis anos em poder das Farc. Ela acredita que sua experiência pode ajudar muitas pessoas.
Betancourt falou sobre a imigração. Ela disse que, se ouvesse acúmulo de riquezas ninguém precisaria deixar seu país, sua cultura, e sua família. Não precisariam passar por dificuldades que acontecem por exemplo nas fronteiras dos EUA e da Europa.
Hoje, 02, Ingrid vai ser recebida pelo presidente da República Italiana. Ela quer agradecer a solidariedade recebida pelo governo italiano durante o período de prisão e o empenho para sua liberação.
