Monsenhor Jonas Abib recebe o título de Corepiscopo da Igreja Maronita, concedido pela Eparquia Maronita do Brasil, por meio do Bispo Dom Edgar Madi. A cerimônia será no dia 21 de dezembro, às 20h, na Catedral de Nossa Senhora do Líbano, na capital paulista.
Os maronitas são católicos e têm o papa Bento XVI como sua máxima autoridade. A Igreja Maronita segue rito oriental próprio.
Na Igreja Maronita existem três graus de monsenhor, o Corepiscopo é o mais elevado, abaixo do bispo. É um título que vem direto do patriarca maronita. O patriarca concede ao bispo local a autorização de celebrar a cerimônia que confere a honraria. Nela Monsenhor Jonas receberá a mitra e o báculo, que serão usados nas celebrações maronitas que ele venha a presidir.
O primeiro Corepiscopo na Eparquia Maronita do Brasil é Padre Michel Bittar, Pároco da Paróquia de Nossa Senhora do Líbano de Belo Horizonte; Jonas Abib será o segundo Corepiscopo. Ele receberá a maior honraria que um sacerdote maronita pode receber, abaixo do bispo. Esse título só foi dado a mais ou menos 60 padres em todo o mundo.
O Corepiscopo ocupa lugar entre o Bispo e o Sacerdote na hierarquia da Igreja Maronita. Adota o título de Dom e sua função é auxiliar o Bispo na administração dos fiéis daquela Igreja.
O bispo maronita do Brasil é Dom Edgard Madi. Indicado pelo Vaticano, assumiu oficialmente o bispado maronita no país no dia 10 de dezembro de 2006. Na TV Canção Nova, Dom Edgard apresenta o programa "Memórias do Líbano", todas as quintas, às 20h, onde fala sobre a história daquele país, sobre a Igreja maronita e até mesmo sobre a culinária e a língua árabe.
Monsenhor Jonas Abib
De descendência libanesa por parte de pai, o avô do monsenhor Jonas era diácono na Igreja Maronita, uma Igreja cristã de rito oriental, tradicional no Líbano. Por isso, durante sua vida religiosa, o fundador da Comunidade Canção Nova teve de pedir permissão à Eparquia Maronita no Brasil, para se tornar diácono e sacerdote pelo rito romano (Fonte: "Eu acredito em Milagres!" A história de Padre Jonas Abib. Gabriel Chalita. São Paulo: Editora Canção Nova, 2006. págs. 17 a 53).
Em outubro, seu trabalho foi reconhecido pela Igreja Católica Apostólica Romana, que lhe concedeu o título de Monsenhor, em cerimônia realizada na sede da Comunidade Canção Nova, da qual é fundador. Agora, é homenageado também pela Igreja Maronita, um feito que reúne católicos ocidentais e orientais.
