Duas semanas após a sua libertação, o sacerdote do PIME (Pontifício Instituto das Missões Estrangeiras), Padre Giancarlo Bossi, sequestrado nas Filipinas, afirmou que o rapto não foi um ato contra a Igreja Católica, tendo como único intuito a arrecadação de dinheiro através do resgate.
O Padre Bossi, sequestrado a 10 de Junho e libertado 39 dias depois, disse em entrevista a uma rede de televisão italiana que Payao, a sua comunidade nas Filipinas, é composta por cristãos e muçulmanos que, segundo ele, vivem em harmonia.
O diálogo começa quando começamos a ter confiança uns nos outros, por confiança entendemos respeitar e admirar o outro, que é sempre diferente de nós, mas que também é nosso irmão", afirma o missionário italiano.
Segundo o Pe. Giancarlo Bossi, os seus sequestradores "são pessoas pobres, que procuram fazer o mal para poder ganhar algum tipo de prestígio, por isso são merecedores do nosso perdão e da nossa compreensão".
O regresso a Roma do missionário italiano terá lugar no próximo dia 12 de Agosto, dia em que terá lugar uma conferência de imprensa.