“Amamentação na primeira hora, proteção sem demora”. Uma rima e uma solução para a saúde física e emocional de mãe e filho. É com este slogan que a Semana Mundial de Amamentação que começa hoje lembrando que a prática, além de proteger mais o bebê contra doenças, também faz bem às mamães. Quem amamenta cedo, estimula de imediato a produção de leite materno, ajudando nas contrações uterinas e diminuindo o risco de hemorragia.
A campanha de estímulo ao aleitamento materno logo após o parto envolve a distribuição de um milhão de folderes e de 150 mil cartazes às secretarias estaduais de saúde, secções regionais da SBP, Rede Nacional de Bancos de Leite Humano e rede de hospitais.
As atividades acontecem até o dia sete de agosto, são promovidas pelo Ministério da Saúde . O tema da campanha da amamentação foi definido pela Aliança Mundial para Ação em Aleitamento Materno (Waba).
A meta este ano é conscientizar também a figura paterna e outros componentes da família para lembrar que é necessário garantir o aleitamento exclusivo (sem água, chá ou suco) nos seis primeiros meses de vida do bebê. A campanha orienta ainda que a amamentação deve continuar até os dois anos ou mais, sendo a alimentação complementada gradualmente com outros alimentos saudáveis.
O leite materno é o único alimento capaz de oferecer todos os nutrientes na quantidade exata de que o bebê precisa para seu crescimento e desenvolvimento, razão pela qual não deve ser substituído. A amamentação também garante ao bebê proteção contra infecções, alergias e outras doenças.
Para a mãe, os benefícios são menos chances de desenvolver anemia, câncer de mama e diabetes, pela diminuição do sangramento pós-parto. O ato de amamentar ainda contribui para que a mãe perca mais rapidamente o peso que ganhou durante a gravidez.