O Bispo Emérito de Leiria-Fátima, D. Serafim Ferreira e Silva, recordou o povo cigano, na Eucaristia celebrada este Domingo, 24 de Junho, no Santuário de Fátima.
“Vive-se o Dia do Povo Cigano, que veio para o Ocidente e em especial para Portugal há 500 anos. "Fazemos votos e faremos algum esforço para que este povo seja mais integrado e menos excluído”. O Dia Nacional do Povo Cigano celebra-se este ano pela primeira vez em Portugal, numa iniciativa a Obra Nacional da Pastoral dos Ciganos, e tem o lema “Conhecer para Interagir”.
Por deliberação da Conferência Episcopal Portuguesa, o Dia Nacional do Cigano que se celebrava no 1.º Domingo de Junho passa a celebrar-se em 24 de Junho, festa de S. João Batista, dia tradicionalmente festejado pelos ciganos em Portugal.
O Dia Internacional do Cigano teve início em 1990 na Polónia, durante o 4º Congresso Mundial Romani, em homenagem à primeira grande reunião de representantes Roma (ciganos) em Londres de 7 a 12 de Abril de 1971. O ERRC (European Roma Rights Centre) considera preocupante o pouco progresso realizado, desde 1990, na melhoria das condições de vida dos ciganos.
UE
Em Fátima, D. Serafim Ferreira e Silva rezou também para que o Tratado da União Europeia “corresponda sempre mais à vontade de Deus”. Sobre o Tratado da União Europeia, o prelado afirmou que “fazemos votos e rezamos para que o Tratado da União Europeia corresponda sempre mais à vontade de Deus”.
No dia da solenidade de S. João Baptista, escolhido por Deus para anunciar a vinda do Messias, D. Serafim Ferreira e Silva sublinhou que este percursor de Cristo foi “austero, foi sempre muito fiel e foi vitima de agressão, da violência dos homens” e convidou os participantes na Eucaristia a darem, à semelhança de S. João Baptista, “testemunho com coragem, e se for necessário a verter sangue, por esses valores de sempre, eternos”.
De acordo com o Serviço de Peregrinos do Santuário, participaram nesta Eucaristia Dominical 22 grupos de peregrinos vindos dos seguintes países: Áustria, Espanha, Índia, Irlanda, Itália, Polónia e Portugal.
