Mato Grosso do Sul

Mais de 10 mil fiéis participam da inauguração de memorial a JPII

Cerca de dez mil pessoas, conforme estimativas não oficiais da organização, compareceram na noite deste domingo (27 de maio) à área que, em 1991, foi palco da missa celebrada pelo Papa João Paulo II em Campo Grande. Naquela ocasião, uma multidão acompanhou as palavras do pontífice em prol da família e dos valores cristãos.

Mais de uma década depois, o local foi transformado no Memorial João Paulo II, homenagem àquele considerado uma das mais carismáticas figuras na história recente da Igreja Católica, e reuniu algumas pessoas que guardavam lembranças da passagem de “João de Deus” – um dos vários apelidos dados a João Paulo II – pela Capital.

A cerimônia reuniu mais de 250 comunidades, ligadas a 35 paróquias de Campo Grande, em uma concentração que teve início à tarde, quando chegaram os primeiros ônibus ao memorial.

A estas pessoas, somaram-se famílias que seguiram com transporte próprio, coletivos, vans, motoclubes e moradores que seguiram a pé para o local, porque, em suas convicções, era importante participar da homenagem. Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e fiscalização de trânsito mantiveram-se de prontidão, para que nada de errado ocorresse durante o evento.

Dom Vitório Pavanello, arcebispo de Campo Grande, agradeceu a todos os que compareceram ao evento, ressaltando a figura de “estadista” de João Paulo II, “um homem que divulgou a paz pelo mundo”.

Em sua fala, que também enalteceu os 50 anos da Arquidiocese, o arcebispo também chamou a sociedade para “auxiliar a construir uma sociedade mais justa”, um dos sonhos daquele que era alvo das homenagens.

O prefeito Nelson Trad Filho (PMDB) informou ter recebido comunicado do Vaticano informando que o memorial é o primeiro do mundo homenageando João Paulo II.

Construído em uma área de 12 hectares, ao custo aproximado de R$ 1 milhão, o local reserva imagens de todos os 264 papas da Igreja Católica – incluindo São Pedro, seu fundador – além de uma estátua de quatro metros de João Paulo II, aos pés da qual, após a missa campal celebrada pelo arcebispo Pavanello, as autoridades presentes deixaram flores.

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