O pequeno Eliot Mooney viveu apenas 99 dias. Durante sua gestação foi diagnosticado com a Trisomía 18, uma desordem genética severa que supõe sérias deficiências e uma morte prematura. Seus pais desistiram de abortá-lo e optaram por fazer de sua vida uma celebração do amor de Deus. Agora comovem a milhares de usuários do portal de vídeos YouTube.com com seu testemunho.
Os pais de Eliot, Matt e Ginny Mooney, elaboraram um vídeo sobre a vida de seu filho intitulado "Ninety-nine Balloons" (99 bexigas) em alusão às bexigas que foram lançadas no céu no dia de seu funeral.
A produção de 6 minutos reúne fotografia e vídeos caseiros que apresentam a vida da família dos dois meses prévios a seu nascimento, quando Matt e Ginny receberam o diagnóstico, e termina com a pacífica morte de Eliot, ocorrida em 30 de outubro de 2006.
O vídeo termina com as seguintes palavras: "Não um púlpito, não uma apresentação polida, não um livro recorde de vendas, mas sim um menino de seis libras com Trisomía 18. Deus sentiu prazer ao tomar ao mais humilde ante os olhos do mundo e mostrar a verdade… e nós o celebramos hoje. Eliot, você está bem, e embora sentimos saudades mais do que podemos expressar, só nos separa nosso tempo na terra. Até logo filho. Mamãe e papai".
Às 30 semanas de gestação, os Money souberam que seu filho apresentava esta desordem genética e quase não tinha probabilidades de sobreviver ao parto. Seu filho desafiou as estatísticas e viveu 99 dias com um pulmão atrofiado, um orifício em seu coração e um DNA que tinha depositado informação errônea em todas as células de seu corpo.
Segundo seu pai, a brevidade da vida de seu filho serve para que "o Deus vivente se proclame a si mesmo através deste menino que nunca pronunciou palavra alguma".
Sabendo que Eliot não tinha possibilidades de sobreviver em longo prazo, os Mooney fizeram de seus 99 dias de vida uma ocasião para celebrar seu nascimento.
Conforme explica a agência LifeSiteNews.com, "em uma era em que o aborto a pedido é a norma, e quando os médicos aconselham de rotina às mulheres grávidas abortar a aquelas crianças que são diagnosticadas com alguma anomalia, os pais que optam por ter crianças com deficiências são cada vez menos comuns".
"Nestes tempos exigem certo tipo de coragem para ignorar o conselho de médicos, amigos e sentimento público, e assumir os sacrifícios que acompanham o fato de trazer para o mundo a uma criança seriamente deficiente", adiciona.
O vídeo de Eliot pode ser visto em YouTube.com. Este tributo já foi visto por mais de 35 mil pessoas no YouTube.com.