Bento XVI defendeu hoje que a Igreja tem o dever de lembrar a "dignidade e a beleza do sacramento do casamento", em especial junto dos mais jovens, para os ajudar a "vencer o medo de fazer uma escolha definitiva".
Ao receber, no Palácio Apostólico de Castel Gandolfo, os Bispos do Mali, na sua visita "ad limina", o Papa comentou os relatórios dos prelados, que "mostram que a pastoral do matrimónio é uma preocupação notável na vida das vossas dioceses". "Quando o número de casamentos cristão se torna relativamente fraco, é dever da Igreja ajudar os batizados, especialmente os jovens, a compreenderem a beleza e a dignidade deste sacramento na existência cristã", apontou.
Segundo Bento XVI, "para responder ao medo manifestado, com frequência, diante do carácter definitivo do casamento", é necessária "uma sólida preparação, com a colaboração de especialistas".
O Papa manifestou apreço pelas "relações cordiais" que os católicos de Mali mantém com seus compatriotas muçulmanos.
No seu discurso, Bento XVI abortou também o tema do celibato dos sacerdotes, pedindo aos Bispos " uma atenção particular" à maturidade afetiva dos candidatos ao sacerdócio, para que possam "dar uma resposta livre à vida no celibato e na castidade".
A formação dos sacerdotes, prosseguiu, não se deve limitar à "transmissão de noções abstratas", mas assentar numa sólida "formação humana".
