De acordo com um estudo sueco, as mulheres que engordam ou não conseguem perder o excesso de peso entre o primeira e a segunda gravidez podem ter sérios problemas de saúde como pressão alta, diabetes ou a morte do bebê ainda dentro da barriga da mãe durante a segunda gravidez.
No estudo, mulheres que ganharam uma ou duas unidades de massa corporal em um período de dois anos, entre o nascimento do primeiro bebê e a segunda gravidez, aumentaram o risco de pressão alta e diabetes gestacionais de 20% a 40%.
A pesquisa foi realizada com150 mil mulheres e concluiu que o aumento no Índice de Massa Corporal (IMC) – o peso em quilos dividido pela altura em metros ao quadrado – em uma ou duas unidades já era suficiente para causar problemas na gravidez.
O IMC ideal ficaria entre 18,5 e 25. Uma mulher que mede 1,65 e pesa 60 quilos tem um IMC de 22. Se ela engordasse 3 quilos, seu IMC subiria em uma unidade para 23. Uma alta do IMC em três unidades aumenta ainda o risco de o bebê nascer morto.
Estudiosos acham os resultados da pesquisa preocupante, já que a obesidade está aumentando e, de acordo com as tendências atuais, até 2010 dois terços das mulheres estarão obesas ou acima do peso. Pesquisas anteriores já demonstraram que essas mulheres têm mais dificuldade para engravidar e, quando conseguem, têm maior risco de complicações.
O co-autor do estudo, Eduardo Villamor, da Escola de Saúde Pública de Harvard, nos Estados Unidos, afirma que as mulheres não precisam ficar acima do peso ou obesas para aumentarem a chance de ter problemas na gravidez:
– Um aumento de peso relativamente modesto durante a primeira gravidez já poderia causar sérias doenças –
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