Ainda segundo a Agência Nacional de Gestão de Desastres (BNPB), o desastres deslocaram cerca de 1,1 milhão de pessoas em diversas províncias
Da redação, com Reuters
Chuvas torrenciais já tiraram a vida de 753 pessoas na Indonésia / Foto: Reprodução Reuters
O número de mortos devido às inundações e deslizamentos de terra em três províncias da ilha de Sumatra, na Indonésia, subiu para 753, com outras 650 pessoas ainda desaparecidas, informou a Agência Nacional de Gestão de Desastres (BNPB) nesta quarta-feira, 3.
As fortes chuvas, que começaram em 23 de novembro, fizeram com que rios transbordassem em muitas partes de Sumatra e que deslizamentos de terra ocorressem em diversas áreas, bloqueando o transporte, interrompendo o fornecimento de energia e as comunicações e deixando muitas aldeias remotas temporariamente isoladas.
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A agência informou que os desastres deslocaram cerca de 1,1 milhão de pessoas nas províncias de Sumatra do Norte, Sumatra Ocidental e Aceh.
Uma vítima do desastre na aldeia de Salareh Aia, em Palembayan, Agam, Sumatra Ocidental, relatou sua experiência angustiante de quase perder seus entes queridos.
“Ao pôr do sol, eu estava atrás de casa quando, de repente, minha filha foi arrastada por um deslizamento de terra. Ela gritou: ‘Mamãe, me salva!’. Mas eu fiquei paralisada, completamente impotente. Só às 22h consegui encontrar minha filha”, disse Rini Septimar, vítima das enchentes.
Atualmente, equipes de resgate da polícia, do exército e dos departamentos de busca e salvamento da Indonésia estão se mobilizando continuamente para a área atingida. Helicópteros lançam suprimentos, pequenas embarcações resgatam moradores ilhados e abrigos temporários são montados simultaneamente.
Segundo a Agência Nacional de Gestão de Desastres (BNPB), desastres deslocaram 1,1 milhão de pessoas / Foto: Reprodução Reuters
No entanto, devido aos extensos danos em estradas e pontes, além das espessas camadas de lama, algumas áreas permanecem inacessíveis, dificultando os esforços de resgate, segundo as equipes de resgate.
“No entanto, devido aos extensos danos em estradas e pontes, somados às espessas camadas de lama, algumas áreas permanecem inacessíveis, dificultando os trabalhos de resgate”, afirmaram as equipes. “Nosso principal desafio agora são, sem dúvida, as enchentes repentinas que deixaram a superfície da água coberta por uma grande quantidade de detritos, além de densas e espessas camadas de lama e solo, tornando extremamente difícil para as equipes de resgate encontrarem vítimas”, disse Atta Priyono, diretor regional de Palembayan da Agência Nacional de Busca e Resgate (BASARNAS).
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