MISSÃO

Acompanhe como é o trabalho da Canção Nova na África

Em terras africanas, a missão da Canção Nova floresce desde 2018. Em Moçambique, a presença missionária tem levado fé, esperança e transformação. É o que você vê na terceira reportagem da Série Semente de Esperança.

Reportagem de Deividson Francisco
Imagens de Daniele Luiza

Um país marcado pela pobreza, apesar de suas grandes reservas naturais. Um povo marcado pela alegria, apesar das lutas e dificuldades que enfrentam. Este é Moçambique, país do continente africano que tem uma população de 33 milhões e 600 mil habitantes, a maioria cristãos.

Nesta terra, em 2018, a Canção Nova começava a dar os primeiros passos de uma ação missionária no continente africano, impulsionada pelos escritos de seu fundador, padre Jonas Abib, que afirmou: ‘Nossa missão é evangelizar, é comunicar o Cristo com quem vivemos, é comunicar a vida que com Ele vivemos’.

“A convite do padre Marcos Biade, que na época era o provincial dos salesianos aqui em Moçambique, que lançou o convite ao padre Jonas para que enviasse missionários para ajudá-los na administração e na programação da Rádio Dom Bosco, uma rádio comunitária localizada em Moatize. Depois desse convite, padre Jonas, aceitando prontamente este desafio, convidou dois missionários da comunidade, o padre Demir e o então seminarista Lucas Paulino, que no caso hoje eu, padre Lucas Paulino, viemos a convite do Conselho da Comunidade para esta terra para fazer experiência de imersão missionária”, lembrou o responsável pela Missão Canção Nova Moçambique, padre Lucas Paulino da Silva. 

Em 2019, na diocese da cidade de Tete, a comunidade Canção Nova iniciou oficialmente a frente de missão em Moçambique, assumindo a paróquia de Zobue. O apostolado era animar e administrar espiritualmente as realidades da paróquia. “Nós hoje contamos com uma paróquia que tem 44 comunidades rurais afastadas, umas chegam a 3 horas de distância aqui da sede paroquial, onde nós precisamos ir de moto, atravessar rio.

Então, basicamente, nós celebramos a Eucaristia, atendemos a comunidade através das formações, promovemos encontros de jovens Maranathá, encontro das mulheres”, contou o padre.

Uma realidade desafiadora em diversos aspectos, como língua, estrutura, cultura, mas a abertura do povo africano ao carisma Canção Nova e à graça de Deus impulsionam os missionários a seguir em frente nesta missão.

“No país, a língua oficial é o português, mas se falam diversos dialetos. Como comunicar a Jesus sem falar a língua local. É claro que hoje nós precisamos de tradutores nas celebrações das missas, também nas formações que nós aplicamos, retiros que promovemos para facilitar esta comunicação”, completou padre Lucas. 

“Eu entendo a cada dia que existem os tesouros aqui nessa terra e eles precisam ser trabalhados da melhor forma possível. E da melhor forma possível não é aquela que eu penso. Pelo contrário, é uma descoberta cada dia”, relatou a missionária da Comunidade Canção Nova, Daniele Luiza de Oliveira. 

“A Canção Nova é muito importante para para mim o ver e nos ajuda a abrir nosso coração a entender mais a escritura de Deus, nos ajuda a nos abrir mais para confessar nossos pecados sempre”, concluiu o paroquiano em Zobue, Micael Adelino Isac.

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